quarta-feira, 28 de novembro de 2018

CONHECENDO UM POUCO MAIS SOBRE HIV

ELABORADO PELOS ACADÊMICOS DO 8º SEMESTRE DE FARMÁCIA:
Christian Schreiner, Daniela Stocker, Jétson Almeida, Leticia Marconcine.

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) foi reconhecida em meados de 1981 nos EUA, a partir da identificação de um número elevado de pacientes adultos do sexo masculino, homossexuais e moradores de São Francisco ou Nova York, que apresentavam sarcoma de Kaposi, pneumonia por Pneumocystis carinii e comprometimento do sistema imune, o que levou à conclusão de que se tratava de uma nova doença, ainda não classificada, de etiologia provavelmente infecciosa e transmissível (STOLLMEIER, 2004).
Segundo a Organização mundial da saúde (OMS), 36,7 milhões de pessoas viviam com HIV até o fim de 2016, com 1,8 milhões novos casos de infecção pelo vírus em todo o mundo. Sendo que, o HIV continua sendo um grande problema de saúde pública mundial, com uma carga de mais de 35 milhões de mortes até o momento. Em 2016, um milhão de pessoas morreram por causas relacionadas ao HIV em todo o mundo (BRASIL,2017).
O vírus da imunodeficiência humana (HIV, sigla em inglês) ataca o sistema imunológico e faz com que o sistema de defesa das pessoas fique prejudicado e não dê conta de infecções e alguns tipos de câncer. Como o vírus destrói e prejudica a função das células imunes, os indivíduos vivendo com o vírus se tornam gradualmente imunodeficientes. O estágio de imunodeficiência é medido pela contagem de células T-CD4. A imunodeficiência resulta em um aumento da suscetibilidade a várias infecções e doenças ao contrario de pessoas com um sistema imune saudável, que conseguem combater as infecções (BRASIL,2017).
Em 1988, o Ministério da Saúde iniciou com a disponibilização de tratamento para as principais doenças que acometem os pacientes com Aids, chamadas doenças oportunistas. E a partir de 1991, passou a disponibilizar também a terapia anti-retroviral na rede pública de saúde. A partir de 1996, com a Lei 9313, a terapia antiretroviral passou a ser de fornecimento obrigatório pelo Sistema Único de Saúde (STOLLMEIER, 2004).
O Ministério da Saúde possui Guias de orientação que definem as condutas básicas para o diagnostico adequado, acompanhamento das pessoas que vivem com o HIV e a Aids, caso tenha interesse acesse o link http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_adesao_tratamento_hiv.pdf.

Prevenção e Cuidados


            O conhecimento da população sobre as formas de prevenir a contaminação pelo vírus HIV é a medida mais eficaz. Não existe grupos de risco, mas sim pessoas com comportamento de risco.
            A prevenção tem sido, desde o início da epidemia, uma questão crucial para os programas de controle da Aids. Naqueles primeiros tempos, era grande o desconhecimento acerca da doença e sua distribuição e poucos os subsídios para guiar ações preventivas. Desde então, esse quadro sofreu profundas alterações. Houve um aumento substantivo do grau de conhecimento científico acerca do vírus, suas interações com o organismo, sua epidemiologia e sobre os principais determinantes sociais dessa epidemia.
            A principal forma de transmissão do HIV é por via sexual (PEREIRA et al. 2014). Sendo também o compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente para administração de drogas injetáveis ilícitas, um meio que ainda acarreta grande número de contágios (FERREIRA et al. 2012). Sabe-se também que na presença de outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) o risco de transmissão do HIV é quatro a cinco vezes maior (PEREIRA et al. 2014).
            Outro meio de contágio é através de transfusão sanguínea, visto que no Brasil a triagem de doadores de sangue por testes de biologia molecular não era rotineiramente empregada, isso abria a possibilidade de que o doador estivesse em janela imunológica, não sendo detectado o vírus e, desta forma, transmitindo-o (Neto et al. 2009).

  Figura 1: Formas de transmissão do vírus HIV.

As modernas terapias antiretrovirais, quando associadas a uma informação extensiva, democrática e sustentada para o conjunto da sociedade e a serviços de saúde preparados, equipados e igualmente acessíveis ao conjunto dos cidadãos, têm determinado o fim da cruel equação “infecção = morte”, que marcou o início da epidemia. Uma imensa quantidade de pessoas vivendo com Aids recuperou plenamente, ou quase, sua capacidade de interagir, produzir, amar, ter prazer, etc. Novos infectados têm podido conviver com sua condição de soropositividade sem que isso chegue a afetar o mais essencial de seus projetos e estilos de vida. Uma geração inteira está chegando à adolescência vivendo com o HIV.
Há a necessidade de políticas públicas que tornem possível a realização de diagnóstico precoce da infecção pelo HIV, uma vez que muitos pacientes somente procuram assistência em fase avançada, tendo risco de progressão para a SIDA de acordo os níveis de CD4 e carga viral (Tibúrcio 2010). Um dos adventos mais utilizados nos serviços públicos atualmente é a oferta de testes rápidos anti-HIV, que detectam a presença de anticorpos no sangue ou fluído oral (Werson et al. 2013).
A terapia antirretroviral (TARV) tem por objetivo diminuir a morbidade e mortalidade dos pacientes vivendo com HIV (PVHIV), melhorando a qualidade e a expectativa de vida, e não erradicar a infecção pelo HIV. Além do impacto clínico favorável, o início mais precoce da TARV vem sendo demonstrado como ferramenta importante na redução da transmissão do HIV. Todavia, deve-se considerar a importância da adesão e o risco de efeitos adversos no longo prazo (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018).
A política brasileira de enfrentamento ao HIV/aids reconhece a importância de uma prevenção combinada pois nenhuma intervenção de prevenção isolada é suficiente para reduzir novas infecções, e que diferentes fatores de risco de exposição, transmissão e infecção operam, de forma dinâmica, em diferentes condições sociais, econômicas, culturais e políticas. Como o próprio nome diz, a “prevenção combinada” sugere o uso “combinado” de métodos preventivos, de acordo com as possibilidades e escolhas de cada indivíduo, sem excluir ou substituir um a outro (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013).
            No Brasil, para os casos em início de tratamento, o esquema inicial preferencial deve ser a associação de dois ITRN/ITRNt – lamivudina (3TC) e tenofovir (TDF) – associados ao inibidor de integrase (INI) – dolutegravir (DTG). Exceção a esse esquema deve ser observada para os casos de coinfecção TB-HIV, Mulheres vivendo com o vírus, com possibilidade de engravidar e gestantes (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018).

Considerações Finais
O maior desafio quanto a prevenção é a informação adequada da população, estando diretamente ligada a educação em saúde, principalmente com os comportamentos de risco. Tal educação deve ser iniciada com profissionais de saúde bem preparados no intuito de aconselhar usuários quando estes procurarem pelo serviço. Para as pessoas já com diagnóstico de HIV é importante que o paciente compreenda o modo de transmissão da infecção, a importância do acompanhamento regular e a adesão ao tratamento.
Espera-se que este estudo possa informar sobre a doença e contribuir para o desenvolvimento de práticas de cuidados em saúde.


Referências

ALMEIDA, Amanda Ruas; FEDERIGE, Marco Aurélio Ferreira. INCIDÊNCIA DO VÍRUS HIV EM UM MUNICÍPIO DA GRANDE SÃO PAULO NO ANO DE 2014. Augusto Guzzo Revista Acadêmica, São Paulo, n. 17, p. 272-282, july 2016. ISSN 2316-3852. Disponível em: <http://fics.edu.br/index.php/augusto_guzzo/article/view/334>. Acessado em: 04 oct. 2018. doi: https://doi.org/10.22287/ag.v1i17.334.


AYRES, J.R.C.M. Educational practices and the prevention of HIV/Aids: lessons learned and current challenges, Interface _ Comunic, Saúde, Educ, v.6, n.11, p.11-24, 2002. Disponível em : http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832002000200002. Acessado em: 30 set.2018.

MINISTERIO DA SAUDE.; Protocolo Clínico E Diretrizes Terapêuticas Para Manejo Da Infecção Pelo Hiv Em Adultos, Brasília-DF. 2013.

MINISTERIO DA SAUDE.; Protocolo Clínico E Diretrizes Terapêuticas Para Manejo Da Infecção Pelo Hiv Em Adultos, Brasília-DF. 2018.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OPAS). Folha informativa - HIV/aids, Brasília, 2017. Disponivel em: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5666:folha-informativa-hiv-aids&Itemid=812. Acessado em: 30 set. 2018.

STOLLMEIER, D. M. Atenção farmacêutica aos pacientes pediátricos portadores de infecção pelo HIV e seus cuidadores. Florianópolis 2004. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/87465/207493.pdf?sequence=1&isAllowed=y Acessado em: 30 set. 2018.

Um comentário:

  1. Meu nome é Cyprienne Gueu, fui diagnosticado com HIV em 2015 e, desde então, minha vida virou de cabeça para baixo. Até infectei meu marido com o vírus, até ler um testemunho de uma mulher sobre uma curandeira que usa ervas para curar doenças como HIV, verrugas genitais, herpes, hepatite, câncer de mama e muito mais. E ela deixou cair o e-mail dele, que eu costumava entrar em contato com ele e lhe contar sobre o meu problema, ele me garantiu que pode me curar e me disse tudo o que preciso fazer, depois do qual ele me enviou alguns remédios fitoterápicos em Montreal, onde eu estava residindo com meu marido no Canadá. Ele disse que eu e meu marido tomávamos o medicamento por três semanas, o que fizemos religiosamente. Agora estamos completamente curados, agora somos HIV negativos. Mesmo na semana passada, fizemos um teste novamente e tudo foi negativo, graças ao curador Dr'Water por salvar nossa vida. E irei aconselhar qualquer um de vocês que precisou de ajuda sobre esse vírus mortal deve entrar em contato com o Dr'Water através do seu e-mail: drwaterhivcurecentre@gmail.com ou Whatsapp: +2349050205019 ..
    Ele também pode curar câncer, hepatite, herpes, HPV, doenças das artérias coronárias ou qualquer doença. Eu acredito que ele também pode te ajudar, obrigado. Você também pode escrever no meu e-mail cypriennegueu81@gmail.com



































































































































































    Cyprienne Gueu 30 de dezembro de 2019 18:37

    Meu nome é Cyprienne Gueu, fui diagnosticado com HIV em 2015 e, desde então, minha vida virou de cabeça para baixo. Até infectei meu marido com o vírus, até ler um testemunho de uma mulher sobre uma curandeira que usa ervas para curar doenças como HIV, verrugas genitais, herpes, hepatite, câncer de mama e muito mais. E ela deixou cair o e-mail dele, que eu costumava entrar em contato com ele e lhe contar sobre o meu problema, ele me garantiu que pode me curar e me disse tudo o que preciso fazer, depois do qual ele me enviou alguns remédios fitoterápicos em Montreal, onde eu estava residindo com meu marido no Canadá. Ele disse que eu e meu marido tomávamos o medicamento por três semanas, o que fizemos religiosamente. Agora estamos completamente curados, agora somos HIV negativos. Mesmo na semana passada, fizemos um teste novamente e tudo foi negativo, graças ao curador Dr'Water por salvar nossa vida. E irei aconselhar qualquer um de vocês que precisou de ajuda sobre esse vírus mortal deve entrar em contato com o Dr'Water através do seu e-mail: drwaterhivcurecentre@gmail.com ou Whatsapp: +2349050205019 ..
    Ele também pode curar câncer, hepatite, herpes, HPV, doenças das artérias coronárias ou qualquer doença. Eu acredito que ele também pode te ajudar, obrigado. Você também pode escrever no meu e-mail cypriennegueu81@gmail.com

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