Christian Schreiner, Daniela Stocker, Jétson Almeida, Leticia Marconcine.
A
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) foi reconhecida em meados de 1981
nos EUA, a partir da identificação de um número elevado de pacientes adultos do
sexo masculino, homossexuais e moradores de São Francisco ou Nova York, que
apresentavam sarcoma de Kaposi, pneumonia por Pneumocystis carinii e
comprometimento do sistema imune, o que levou à conclusão de que se tratava de
uma nova doença, ainda não classificada, de etiologia provavelmente infecciosa
e transmissível (STOLLMEIER, 2004).
Segundo a
Organização mundial da saúde (OMS), 36,7 milhões de pessoas viviam com HIV até
o fim de 2016, com 1,8 milhões novos casos de infecção pelo vírus em todo o
mundo. Sendo que, o HIV continua sendo um grande problema de saúde pública
mundial, com uma carga de mais de 35 milhões de mortes até o momento. Em 2016,
um milhão de pessoas morreram por causas relacionadas ao HIV em todo o mundo
(BRASIL,2017).
O vírus da imunodeficiência humana (HIV, sigla em inglês)
ataca o sistema imunológico e faz com que o sistema de defesa das pessoas fique
prejudicado e não dê conta de infecções e alguns tipos de câncer. Como o vírus
destrói e prejudica a função das células imunes, os indivíduos vivendo com o
vírus se tornam gradualmente imunodeficientes. O estágio de imunodeficiência é medido
pela contagem de células T-CD4. A imunodeficiência resulta em um aumento da
suscetibilidade a várias infecções e doenças ao contrario de pessoas com um
sistema imune saudável, que conseguem combater as infecções (BRASIL,2017).
Em
1988, o Ministério da Saúde iniciou com a disponibilização de tratamento para
as principais doenças que acometem os pacientes com Aids, chamadas doenças
oportunistas. E a partir de 1991, passou a disponibilizar também a terapia
anti-retroviral na rede pública de saúde. A partir de 1996, com a Lei 9313, a
terapia antiretroviral passou a ser de fornecimento obrigatório pelo Sistema
Único de Saúde (STOLLMEIER, 2004).
O
Ministério da Saúde possui Guias de orientação que definem as condutas básicas
para o diagnostico adequado, acompanhamento das pessoas que vivem com o HIV e a
Aids, caso tenha interesse acesse o link
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_adesao_tratamento_hiv.pdf.
Prevenção e Cuidados
O conhecimento da população sobre as
formas de prevenir a contaminação pelo vírus HIV é a medida mais eficaz. Não
existe grupos de risco, mas sim pessoas com comportamento de risco.
A prevenção tem sido, desde o início
da epidemia, uma questão crucial para os programas de controle da Aids.
Naqueles primeiros tempos, era grande o desconhecimento acerca da doença e sua
distribuição e poucos os subsídios para guiar ações preventivas. Desde então,
esse quadro sofreu profundas alterações. Houve um aumento substantivo do grau
de conhecimento científico acerca do vírus, suas interações com o organismo,
sua epidemiologia e sobre os principais determinantes sociais dessa epidemia.
A principal forma de transmissão do
HIV é por via sexual (PEREIRA et al. 2014). Sendo também o compartilhamento de
seringas e agulhas, principalmente para administração de drogas injetáveis
ilícitas, um meio que ainda acarreta grande número de contágios (FERREIRA et
al. 2012). Sabe-se também que na presença de outras doenças sexualmente
transmissíveis (DSTs) o risco de transmissão do HIV é quatro a cinco vezes
maior (PEREIRA et al. 2014).
Outro meio de contágio é através de
transfusão sanguínea, visto que no Brasil a triagem de doadores de sangue por
testes de biologia molecular não era rotineiramente empregada, isso abria a
possibilidade de que o doador estivesse em janela imunológica, não sendo
detectado o vírus e, desta forma, transmitindo-o (Neto et al. 2009).
Figura 1: Formas de transmissão do vírus HIV.
As
modernas terapias antiretrovirais, quando associadas a uma informação
extensiva, democrática e sustentada para o conjunto da sociedade e a serviços
de saúde preparados, equipados e igualmente acessíveis ao conjunto dos
cidadãos, têm determinado o fim da cruel equação “infecção = morte”, que marcou
o início da epidemia. Uma imensa quantidade de pessoas vivendo com Aids
recuperou plenamente, ou quase, sua capacidade de interagir, produzir, amar,
ter prazer, etc. Novos infectados têm podido conviver com sua condição de
soropositividade sem que isso chegue a afetar o mais essencial de seus projetos
e estilos de vida. Uma geração inteira está chegando à adolescência vivendo com
o HIV.
Há
a necessidade de políticas públicas que tornem possível a realização de
diagnóstico precoce da infecção pelo HIV, uma vez que muitos pacientes somente
procuram assistência em fase avançada, tendo risco de progressão para a SIDA de
acordo os níveis de CD4 e carga viral (Tibúrcio 2010). Um dos adventos mais
utilizados nos serviços públicos atualmente é a oferta de testes rápidos
anti-HIV, que detectam a presença de anticorpos no sangue ou fluído oral (Werson
et al. 2013).
A
terapia antirretroviral (TARV) tem por objetivo diminuir a morbidade e
mortalidade dos pacientes vivendo com HIV (PVHIV), melhorando a qualidade e a
expectativa de vida, e não erradicar a infecção pelo HIV. Além do impacto
clínico favorável, o início mais precoce da TARV vem sendo demonstrado como
ferramenta importante na redução da transmissão do HIV. Todavia, deve-se
considerar a importância da adesão e o risco de efeitos adversos no longo prazo
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018).
A
política brasileira de enfrentamento ao HIV/aids reconhece a importância de uma
prevenção combinada pois nenhuma intervenção de prevenção isolada é suficiente
para reduzir novas infecções, e que diferentes fatores de risco de exposição,
transmissão e infecção operam, de forma dinâmica, em diferentes condições
sociais, econômicas, culturais e políticas. Como o próprio nome diz, a
“prevenção combinada” sugere o uso “combinado” de métodos preventivos, de
acordo com as possibilidades e escolhas de cada indivíduo, sem excluir ou
substituir um a outro (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013).
No Brasil, para os casos em início
de tratamento, o esquema inicial preferencial deve ser a associação de dois
ITRN/ITRNt – lamivudina (3TC) e tenofovir (TDF) – associados ao inibidor de
integrase (INI) – dolutegravir (DTG). Exceção a esse esquema deve ser observada
para os casos de coinfecção TB-HIV, Mulheres vivendo com o vírus, com
possibilidade de engravidar e gestantes (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018).
Considerações Finais
O maior desafio quanto a prevenção é a
informação adequada da população, estando diretamente ligada a educação em
saúde, principalmente com os comportamentos de risco. Tal educação deve ser
iniciada com profissionais de saúde bem preparados no intuito de aconselhar
usuários quando estes procurarem pelo serviço. Para as pessoas já com
diagnóstico de HIV é importante que o paciente compreenda o modo de transmissão
da infecção, a importância do acompanhamento regular e a adesão ao tratamento.
Espera-se
que este estudo possa informar sobre a doença e contribuir para o
desenvolvimento de práticas de cuidados em saúde.
Referências
ALMEIDA,
Amanda Ruas; FEDERIGE, Marco Aurélio Ferreira. INCIDÊNCIA DO VÍRUS HIV EM UM
MUNICÍPIO DA GRANDE SÃO PAULO NO ANO DE 2014. Augusto Guzzo Revista Acadêmica,
São Paulo, n. 17, p. 272-282, july 2016. ISSN 2316-3852. Disponível em:
<http://fics.edu.br/index.php/augusto_guzzo/article/view/334>. Acessado em: 04 oct. 2018. doi: https://doi.org/10.22287/ag.v1i17.334.
AYRES, J.R.C.M. Educational practices and the
prevention of HIV/Aids: lessons learned and current challenges, Interface _
Comunic, Saúde, Educ, v.6, n.11, p.11-24, 2002. Disponível em : http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832002000200002.
Acessado em: 30 set.2018.
MINISTERIO DA SAUDE.; Protocolo Clínico E
Diretrizes Terapêuticas Para Manejo Da Infecção Pelo Hiv Em Adultos,
Brasília-DF. 2013.
MINISTERIO DA SAUDE.; Protocolo Clínico E
Diretrizes Terapêuticas Para Manejo Da Infecção Pelo Hiv Em Adultos,
Brasília-DF. 2018.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA
SAÚDE (OPAS). Folha informativa - HIV/aids, Brasília, 2017. Disponivel em: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5666:folha-informativa-hiv-aids&Itemid=812.
Acessado em: 30 set. 2018.
STOLLMEIER, D. M. Atenção farmacêutica aos pacientes
pediátricos portadores de infecção pelo HIV e seus cuidadores. Florianópolis
2004. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/87465/207493.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Acessado em: 30 set. 2018.
Meu nome é Cyprienne Gueu, fui diagnosticado com HIV em 2015 e, desde então, minha vida virou de cabeça para baixo. Até infectei meu marido com o vírus, até ler um testemunho de uma mulher sobre uma curandeira que usa ervas para curar doenças como HIV, verrugas genitais, herpes, hepatite, câncer de mama e muito mais. E ela deixou cair o e-mail dele, que eu costumava entrar em contato com ele e lhe contar sobre o meu problema, ele me garantiu que pode me curar e me disse tudo o que preciso fazer, depois do qual ele me enviou alguns remédios fitoterápicos em Montreal, onde eu estava residindo com meu marido no Canadá. Ele disse que eu e meu marido tomávamos o medicamento por três semanas, o que fizemos religiosamente. Agora estamos completamente curados, agora somos HIV negativos. Mesmo na semana passada, fizemos um teste novamente e tudo foi negativo, graças ao curador Dr'Water por salvar nossa vida. E irei aconselhar qualquer um de vocês que precisou de ajuda sobre esse vírus mortal deve entrar em contato com o Dr'Water através do seu e-mail: drwaterhivcurecentre@gmail.com ou Whatsapp: +2349050205019 ..
ResponderExcluirEle também pode curar câncer, hepatite, herpes, HPV, doenças das artérias coronárias ou qualquer doença. Eu acredito que ele também pode te ajudar, obrigado. Você também pode escrever no meu e-mail cypriennegueu81@gmail.com
Cyprienne Gueu 30 de dezembro de 2019 18:37
Meu nome é Cyprienne Gueu, fui diagnosticado com HIV em 2015 e, desde então, minha vida virou de cabeça para baixo. Até infectei meu marido com o vírus, até ler um testemunho de uma mulher sobre uma curandeira que usa ervas para curar doenças como HIV, verrugas genitais, herpes, hepatite, câncer de mama e muito mais. E ela deixou cair o e-mail dele, que eu costumava entrar em contato com ele e lhe contar sobre o meu problema, ele me garantiu que pode me curar e me disse tudo o que preciso fazer, depois do qual ele me enviou alguns remédios fitoterápicos em Montreal, onde eu estava residindo com meu marido no Canadá. Ele disse que eu e meu marido tomávamos o medicamento por três semanas, o que fizemos religiosamente. Agora estamos completamente curados, agora somos HIV negativos. Mesmo na semana passada, fizemos um teste novamente e tudo foi negativo, graças ao curador Dr'Water por salvar nossa vida. E irei aconselhar qualquer um de vocês que precisou de ajuda sobre esse vírus mortal deve entrar em contato com o Dr'Water através do seu e-mail: drwaterhivcurecentre@gmail.com ou Whatsapp: +2349050205019 ..
Ele também pode curar câncer, hepatite, herpes, HPV, doenças das artérias coronárias ou qualquer doença. Eu acredito que ele também pode te ajudar, obrigado. Você também pode escrever no meu e-mail cypriennegueu81@gmail.com