ARTRÓPODE: São animais do filo Arthropoda, são divididos em 5 grupos, dentre eles: Arachnida (aranhas, carrapatos, escorpiões); e Insecta (abelhas, formigas e vespas). |
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PREVENÇÃO:
- Usar calçados e luvas nas atividades rurais e de jardinagem;
- Não bater ou apertar com as mãos, só picam quando amedontrados;
- Examinar calçados e roupas pessoais, de cama e de banho, antes de usá-los;
- Manter limpas as dependências da casa, especialmente atrás de móveis, cortinas e quadros;
- Vedar buracos em paredes, assoalhos, forros e rodapés, assim como frestas de portas, janelas e ralos;
- Manter limpos os arredores da casa, evitando folhagens densas e gramados altos;
- Combater insetos como baratas, que servem de alimento a aranhas e escorpiões;
- Na escabiose e pediculose - evitar o compartilhamento de roupas, toalhas, acessórios de cabelo e outros objetos de uso pessoal, bem como evitar o contato direto com pacientes infectados.
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO:
Pequenas mordidas e picadas com reações localizadas podem ser
tratadas com medidas básicas. A área local deve ser lavada com água e sabão
para remover a saliva alergênica. Em seguida uma compressa fria pode ser
colocada sobre a área para aliviar a dor e inchaço.
Para picadas dolorosas blocos de gelos podem ser aplicadas no
local. Não devem ser estourar
bolhas, pois estas podem ser portas para o desenvolvimento de infecções.
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO:
Anestésicos tópicos: benzocaína, álcool
benzílico, dibucaína, diclonida, lidocaína - penetram na pele para anestesiar
os receptores da dor, imediatamente sob a pele;
Anti-histamínicos
sedativos (como por ex., a hidroxizina, o dimetindeno,), devem ser
administrados à noite, de forma a diminuir o prurido, às vezes, persistente
mesmo depois do tratamento da infestação.
Concomitantemente,
a utilização de anti-histamínicos não sedativos (por ex.: cetirizina,
loratadina, etc.) durante o dia controlam o prurido, com menor risco de causar
sonolência como efeito secundário.
Salicilatos
e loções de calamina também são úteis para o prurido durante o
tratamento antiparasitário.
Hidrocortisona
a 1% (corticosteróide tópico), também com atividade antipruriginosa e
eficaz, sendo importante no controlo da comichão posterior ao tratamento.
Anti-histaminico
tópico (difenidramina) – reduz sensibilidade dos receptores da dor e
coceira na pele;
Adstringente (acetato
de alumínio) – reduzem a dor e inchaço;
Permetrina
a 5% (creme) - recomenda-se uma aplicação única uma vez por semana.
Atua nas células nervosas do parasita, retardando a polarização e causando a
sua paralisia e, consequentemente, a sua morte.
Outros:
benzoato de benzila, monossulfram, enxofre precipitado 5%. Quando
necessário, podem-se utilizar medicamentos sistêmicos (ivermectina em dose única
repetida após uma semana).
QUANDO ENCAMINHAR AO MÉDICO:
Pessoas que tem alergia a picadas
de insetos devem ser levadas imediatamente ao médico, pois podem desenvolver
uma grave reação alérgica chamada de anafilaxia. Esta reação pode ocorrer minutos
após a picada.
Os sintomas incluem erupção
cutânea, náusea, vômitos, dificuldade de respirar, estado de choque e pode
causar perda de consciência ou morte. Se possível leve o inseto
que causou a reação ou tente identificá-lo.
Assistência
médica nem sempre é necessária para acabar com piolhos e escabiose, no entanto,
se o tratamento farmacológico convencional não funcionar o dermatologista ou um
infectologista deve ser procurado para indicar um tratamento mais adequado de
acordo com seu status e passar orientações para acelerar o tratamento em casa.
Casos
graves de escabiose, com muita descamação ou encrostação das lesões pode ser
sinal de uma doença mais grave, que afete o sistema imunológico, nesses casos a
assistência médica deve ser procurada imediatamente.
ACADÊMICOS: Fernanda Teichmann, Juliana
Jaroszewski, Jurema Jablonski, Kelvin Schiefelbein.
REFERÊNCIAS:
BARBOSA,
Júlio; PINTO, Zeneida. Pediculose no
Brasil. Entomol.
Vect. 10 (4): 579-586, 2003. Disponível em: <http://www.phthiraptera.info/Publications/47001.pdf>.
SOCIEDADE BRASILEIRA
DE DERMATOLOGIA. Pediculose (piolho).
Disponível em: <http://www.sbd.org.br/doencas/pediculose-piolho/>.
RODRIGUES, Tânia. Sarna Humana. São Paulo, 2014.
Disponível em: <http://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/4425/1/PPG_21784.pdf>.
RODRIGUES, DA.,
et al. Atlas de dermatologia em povos indígenas [online]. São Paulo: Editora
Unifesp, 2010. Doenças causadas por
parasitas, p. 81-92. ISBN 978-85-61673-68-0. Disponível em: <http://books.scielo.org/id/23wpg/pdf/rodrigues-9788561673680-07.pdf>.
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